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Nos Estados Unidos da América, o presidente do Governo dos Açores, no âmbito da sua deslocação para participar nas Grandes Festas do Divino Espírito Santo, em Fall River, visitou sábado a Casa dos Açores da Nova Inglaterra, que está a comemorar o 25.º aniversário, onde se reuniu com a Direção e associados e no domingo assistiu à Missa Solene da Coroação na Catedral de Saint Mary, incorporando-se depois na Procissão da Coroação.
Nesta visita, o Presidente do Governo açoriano reuniu com várias instituições da diáspora e apelou, em Fall River, “a um envolvimento cada vez maior das comunidades emigradas nos seus países de acolhimento, frisando que esta participação política, social, económica e cultural constitui também uma forma de os emigrantes Açorianos ajudarem os Açores”.
Na segunda-feira num encontro com cerca de 600 pessoas, que marcou o encerramento das Grandes Festas do Divino Espírito Santo da Nova Inglaterra, nas quais participou como Convidado de Honra, vasco Cordeiro disse: “Exorto, mais uma vez e sempre, a uma integração cada vez mais efetiva nas comunidades de acolhimento, participando na vida política, social, económica e cultural. Esta é, também, uma boa forma de ajudarem os Açores”, sublinhando “importante ter a consciência disso para que cada um dos emigrantes possa, aqui na Nova Inglaterra ou em qualquer outra paragem, ser um embaixador dos Açores, dando testemunho da capacidade de trabalho, da entrega, da honradez e do brio de serem bons profissionais”.
Vasco Cordeiro no que respeita às festas do Espirito Santo opinou da sua importância para a preservação da identidade e das tradições açorianas. “Têm de ser, também, uma oportunidade para que a comunidade, em parceria com os Açores e com as suas instituições representativas, possam definir as melhores formas de como, afirmando-se como os melhores cidadãos possíveis nas comunidades de acolhimento, podem também engrandecer o nome dos Açores e o nome de Portugal”.
Vasco Cordeiro também destacou, em Fall River, a importância de novas áreas de cooperação entre Portugal e os Estados Unidos no domínio da ciência e da investigação.
“Têm sido dados passos muito significativos para alicerçar esta relação, também, na perspetiva do conhecimento. Se é certo que partilhamos inteiramente dessa perspetiva, o facto é que ela não esgota os efeitos da decisão que foi tomada pela Força Aérea norte-americana. Ela deixa ainda em aberto aspetos essenciais e que têm a ver com as componentes económica e ambiental dessa decisão”, afirmou Vasco Cordeiro num encontro com a Portuguese-American Leadership Council of the United States (PALCUS), que se realizou também no âmbito das Grandes Festas do Divino Espírito Santo da Nova Inglaterra.
